Na vida enfrentamos dias inesperados
onde tudo muda, seja pelas vias normais, seja pelo agir dos medíocres. Nos
tempos atuais onde a mediocridade é a matéria prima da identidade das pessoas,
os que buscam a excelência são considerados inaptos para o convívio.
Somos tensionados ao nosso máximo e
provocados, simplesmente por sermos autênticos e para que os pseudo poderosos
se sintam mais fortes pelo simples fato de não suportarem a possibilidade da
perda do poder. Não importa o que você faz, nem o quanto se dedica, pois
bastará que alguém que detenha algum tipo de poder se sentir ameaçado e sua
cabeça é pedida. Os medíocres sempre são cercados de omissos e por isto se dá a
injustiça e para formaliza-la se usa a mentira e o cinismo fácil de quem não
consegue olhar nos olhos...
A busca pela excelência é uma tarefa
árdua, feita por aqueles que não se restringem a fazer, mas buscam o fazer bem
feito. Isto assusta os acomodados, os que fazem as coisas de qualquer jeito,
daqueles que não são capazes de fazer da melhor forma possível. Incomoda os que
só crescem apontando falhas e não por merecimento, pois estes sempre temerão o
momento em que seus fantasmas voltarem. E eles sempre voltam, assim como a vida
sempre, mais cedo ou mais tarde ajusta as coisas e faz justiça...
Aprendi e aprendo dia após dia sobre a incoerência
das pessoas, mas ainda me surpreendo. Embora saiba que a covardia é a escolha
fácil dos incapazes, sempre optei pela ousadia, pela coragem de ser o que sou e
de dizer o que digo, mesmo sabendo que por isto mesmo acabo sempre pagando o
preço maior.
Hoje é mais um dia destes, onde se vê a
triste realidade dos medíocres e a escolha deste caminho em detrimento de se
fazer as coisas da maneira certa. A opção de preferir o ‘controlável’ ao invés
do mais qualificado e o medo do capaz por este ameaçar a incapacidade...
Que a certeza da justiça seja o
motivador que nos faz prosseguir e que a fé seja o nosso alento quando a
mediocridade impede o fluir da vida e prejudica o próximo por puro egoísmo e
que as mentiras assombrem as mentes de os que as proferem, ou sabe-se lá se já
não estejam assombrados neste momento em suas vidas solitárias e vazias, sem
afeto e sem amigos vivendo da posição que ocupa apenas para se sentir alguém,
sem saber que se não somos ‘alguém para alguém, então talvez nada sejamos’,
apenas uma sombra, sem vida, sem luz e sem nada de valor para fazer, apenas uma
peça substituível de uma engrenagem velha...
Este texto e mais Marxista, isto vem de muito tempo, quando Chaplin fez Tempos Modernos, atentava para isso. Quando nos meus quinze anos assisti no cine Butia, Fernão Capelo Gaivota, trilha sonora de Neil Diamond, percebi o quanto a vida seria dura se formos diferentes, se quisermos sermos melhores, não melhores que outros, e sim melhores para os outros,acabamos sim aprendendo a conviver com as injustiças, muitos odeiam Tche por não conhecer nada da sua trajetória, papagaios que repetem o que os outros falam, outros o idolatram, eu prefiro utilizar o que ele disse de mais sensato:“Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros.” “Endurecer sem perder a ternura.” Vida que Segue!! Abraços...
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