Tenho refletido muito, tenho
ponderado sobre coisas essenciais e relativas, e neste meu ir e vir de pensamentos
tenho pensado se tenho o costume de ceder.
Ceder, nem sempre significa perder. Ceder
na maioria das vezes nos dá uma nova possibilidade. Mas ao intransigente é
sempre penoso demais ceder.
Nos dias de hoje temos cedido demais
em coisas essenciais e feito verdadeiros cavalos de batalha em coisas que na
verdade nem mesmo são importantes.
Aprendi nos últimos anos a abrir mão
e tenho percebido que muitas vezes o resultado é melhor, quando me permito
crescer e evoluir para uma esfera desconhecida até então. Entender que até
mesmo meus direitos são passíveis de uma análise sincera de sua verdadeira importância.
Mas o que é ceder?
Deixar, largar alguma coisa, transferir
a propriedade de uma coisa, oferecer, pôr à disposição, dobrar, vergar; largar,
desistir; renunciar; anuir, recuar...
É se tornar mais flexível, mais acessível
talvez...
Porém tem coisas em que cedemos e
não devíamos fazê-lo. Quando abdicamos de nossa própria essência ou nos
violentamos em nosso âmago, então algo poderá ser ainda pior ali na frente...
Mas o que quero dizer com isto?
Simples:
Devemos ceder,
se der ...
Se for possível, se for para o bem,
se for para crescer ou fazer o bem a alguém ou ao todo...
Ceder é uma decisão e portanto
implica em cisão, em ruptura as vezes mas também é uma escolha...
Ceder se der.
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