terça-feira, 10 de outubro de 2017

Desesperanças...



Das coisas que esperamos, das esperas que nos desesperam, das desesperanças. De todas elas onde há tristeza, não pelo esperar em si, mas porque esperar não nos alegra. O que nos alegra é o alcançar o que se aguarda chegar.
Do esperançoso, aquele mais otimista, que aguarda sempre o melhor em todas as situações. Mas as noites e dias de espera, as semanas e meses que se agregam nesta espera, são de grande tristeza.
Aquela semana que nossa espera se expande e nossa esperança diminui, é uma verdadeira prova para nossa força de vontade, para o nosso otimismo. Achar forças para renovar as esperanças a cada investida das negativas em atingir o que se espera.
Já me perguntaram onde encontro novas esperanças, mas o que as pessoas não entendem é que em alguns momentos a única coisa que se tem é a esperança e o se tornar esperançoso.
Mas tem dias que nossa força parece se esvair, que nossa capacidade de se refazer, após tantas portas que se fecham, parece no fim. Reconstruir é um trabalho delicado e demorado.
Já tenho me refeito tanto que por vezes nem mesmo compreendo como ainda prossigo. Nossa fé fica fraca, junto com a ‘bendita esperança’ que vai se esvaindo e parece esgotar.
Nestas horas, é como se tudo parece estar contra você e é preciso achar alguma forma de continuar a acreditar.
Que a esperança se refaça e a fé se fortaleça a cada dia...

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