As redes sociais deram voz aos imbecis,
disse alguém...
Nestes dias de ‘politicamente correto’
está um pouco difícil emitirmos opiniões, ou se preferirem posições sobre
alguns assuntos. Alguns desejam ‘doutrinar’ outros e não aceitam os diferentes,
outros querem liberdade para todos e não aceitam os iguais...
Opiniões se tornaram armas e as redes
sociais campos de batalha, mas como ouvi alguém dizer hoje: mas porque diabos
estamos discutindo isto?
Se você não é de esquerda é coxinha e ‘Bolsomita’,
se você é de esquerda é tachado de corrupto, se não é gay é ‘homofóbico’, se é
gay e não milita é traidor, se não se manifesta é conivente com o governo, se
manifesta é vagabundo pois não deixa o ‘trabalhador’ ir e vir...
Mas a pergunta básica que deveria ser
feita é se estou ‘lutando’ e pelo que estou lutando, se minha luta é
pertinente, mas tiro o direito do outro já fica desqualificada a minha
liberdade. A velha máxima de que meu direito vai até onde começa o do outro é
muito necessária nestes dias.
Porém, a gente deve mesmo se perguntar:
O que me importa, ou me diz respeito o que o outro faz na sua intimidade?
Ou: Porque tenho que publicar minha intimidade
e querer que todos aceitem?
Estas coisas não são de interesse
pessoal e particular, não é?
Porque a liberdade ou a falta dela no
outro deve ser motivo para debates e embates?
E se cada um cuidasse mais de si e
aceitasse mais os outros?