domingo, 30 de outubro de 2016

Em nome de quem?



            Em nome de quem se fala?
            Acho interessante que cada dia mais surjam novas vozes, novos arautos, porta-vozes de todo tipo. Alguns para tentarem embasar seus pensamentos reivindicam as mais diversas fontes.
            E o que isto importa Zé?
            O que importa é a legitimidade do representante e ao pensar nisto vi que o tema era complexo e ia desde os filósofos das redes sociais, passando pelo representante político e indo até os embaixadores dos céus (e como existem destes!).
            Comecemos pelos ‘pensadores’ das redes sociais, ou seja gente como eu que expõe ideias e pensamentos. Tem algum problema? Não, mas eu seria hipócrita se não começasse por mim. O problema existe no momento em que divulga-se pensamentos de outros sem lhes dar o devido crédito ou quando somos apenas papagaios de pirata repetindo coisas dos que realmente pensaram e ainda ‘tirando uma’ de intelectual.

            Quem pensa, tem pensamento próprio. E isto é um pensador.
            Mas você pode dizer: Mas eu penso, não estou falando do pensamento por si só, mas do ser capaz de avaliando diversas coisas, assuntos e fontes chegar a uma conjectura própria.
            Postar frases lindas de outras pessoas não é pensar e se não mencionar o autor ainda por cima é plágio.


            O segundo que mencionei é o político que diz que representa o povo, ou ainda o partido governante em qualquer instância, eles representam apenas a porcentagem de votos que receberam, ou seja os seus eleitores, mas tem o dever de governar para todos, porém o que vemos hoje é o contrário eles governam para os seus eleitores e arrogam ser representantes do povo todo. Lamentável que seja assim.

            O terceiro e mais difundido infelizmente são os ‘escolhidos’ do céu. Que vivem arrogando uma visão que só eles acreditam ter recebido, mas que na verdade é uma chamada de todo o cristão. Se formos ver a rigor, a chamada ‘grande comissão’ é originalmente: INDO pregai as boas novas. Era uma coisa para ser simples e linda ou simplesmente perfeita. Um modo de viver baseado no amor de Deus e ao próximo, onde a medida que ‘vamos’, caminhamos, seguimos em frente, trabalhamos, vivemos ou fazemos qualquer coisa, também falamos deste amor, anunciamos a boa notícia. De que fomos livres, perdoados e somos amados de Deus do jeito que somos e que só precisamos querer desfrutar isto através do amigo Jesus.

            Mas o que vemos é um outro tipo de ‘apóstolos’ auto nomeados, que tem uma coisa ainda mais perigosa, pois não dá para conferir quem os nomeou ou escolheu, arrogam que seja Deus, mas para isto deveriam ser como Ele, amando gratuita e indistintamente a todos...
            Mas podem dizer que Jesus nos deu autoridade e falamos em nome Dele.
            Ao que eu respondo ok, mas Ele disse: em meu nome pisarão em escorpiões e serpentes, tomaram coisas mortíferas e não lhes fará mal algum, orarão pelos enfermos e eles FICARÃO CURADOS... e também disse que muitos naquele dia dirão que em Seu Nome fizemos isto e aquilo e ELE dirá:
 Afastem-se de mim, pois não os conheço!


sábado, 29 de outubro de 2016

Foi a óbito no exercício do dever...



         Eles já foram alvo de ‘bulling’, tinham diversos apelidos, muitos cometeram abusos de autoridade e foram alvo de punições e preconceito. Alguns mataram bandidos e foram alvos de ‘justiça’. Ainda alguns acabaram alvejando ou prendendo a pessoa errada e foram alvo de críticas...
         As mulheres quando ingressaram na corporação foram também alvo de todo tipo de ignorância.
         Já foram considerados tantas coisas, mas eu que tenho amigos que admiro e profissionais que considero excelentes em sua função.
         Sim estou falando da Brigada Militar, a nossa polícia militar os guerreiros e guerreiras que fazem o policiamento preventivo de nosso Estado. E que hoje são alvo de armas poderosas, de traficantes e ladrões. Que são alvo do descaso e do desgoverno. Que hoje são alvo até de cobradores pois acabam atrasando suas contas pois não são pagos pelo Estado.
         Estado este que hoje ‘parcela’ os salários destes guerreiros junto com o do funcionalismo. Que entrega ‘coletes’ vencidos, revólveres ultrapassados para combaterem o crime organizado, bem armado e com dinheiro.

         Este estado que hoje deixa acontecer este tipo de coisa e muito mais.
         Onde foi a óbito mais um no exercício do dever.

         Dever?
     Deve-se morrer assim, quando o governador não paga nem o salário devido?
     Deve-se aceitar isto?
    Eu digo não, nem como policial militar, nem como professores ou qualquer outro do quadro. Mas também nós como população e cidadãos não devemos aceitar isto.

Sobre errar...



        Errado ou certo? Garantias de acerto?
        Quem as tem? Quem pode de fato dizer eu estou ‘definitivamente’ certo?
        Passamos o tempo todo com medo de errar, com medo de mudar, com medo, com medo...

        Não precisamos ser tolos e agir de qualquer jeito ou levianamente, não estou falando disto. O que quero trazer é que na verdade não existem garantias, certezas de hoje podem ser duvidas de amanhã. E não há nada de errado com isto, afinal de contas mudamos, reavaliamos e repensamos coisas.
        Acredito que por muito tempo eu me cobrei demais, como se tivesse que mudar o mundo e sendo tão feroz, tão exigente comigo que achava que não podia errar. Desenvolvi uma forma de viver dura demais.
        Não acho que devemos ser moles, não mudei minha visão, apenas percebi que não sou imune a erros. Que não quer dizer que por que errei, de alguma forma tenha esgotado a minha ‘cota’ de erros.

        Somos livres até para errar, não deliberadamente se autodestruindo ou se ‘sabotando’ mas livres simplesmente.
        Se ali na frente se percebe que a estrada é a errada, se converge e se busca o caminho. Sem ‘drama’ e sem ‘medo’. Sem aquela filosofia de ‘já me acostumei assim’, não dá mais para mudar. Isto é um sofisma que muitos acabam por acreditar.

        Que nosso caminho e a nossa vida sejam, de fato, para a felicidade, para acertar mesmo que errando. E se errar, apenas retrate, reveja, perdoe ou peça perdão e faça tudo de novo, quantas vezes precisar. Corrigindo o que for possível corrigir, mas nunca desistindo de ser feliz ou chegar o mais perto disto...Be happy today and every day!

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