E
de repente, estando tudo parado, quase em estado de estagnação,
de paralisia, surge um vento. Começa uma brisa amena, por vezes, mas de uma
hora para outra as velas de nosso barco são infladas. A este vento se dá o nome
de ‘oportuno’.
Vem de levar, conduzir ao porto, ser oPORTuno. Ao objetivo.
Daí deriva oportunidade.
Mas e daí Zé, o que isto importa para mim hoje?
Importa justamente isto, e não só para ti, mas para mim. O
perceber o quanto não vemos os ventos de mudanças. O tanto que deixamos passar
momentos únicos em nossas vidas...
Dizem que a oportunidade é uma mulher com uma rabo-de-cavalo
na testa, embora ache grotesca e até machista esta figura, vale a alegoria,
afinal não se pode segurá-la por trás. Ou se está preparado ou se perde.
Entender que dia após dia temos diante de nós oportunidades
únicas de fato é quase uma questão de sensibilidade. Perceber o mudar dos
ventos, entender que umas portas se fecham, outras se abrem e é assim mesmo a
vida.
Não existe um ‘jogar de dados’ com o nosso destino. O que
acontece é que não aprendemos a navegar direito, não gastamos o tempo necessário
para aprender esta arte, e muito menos para perceber as mudanças no clima e das
correntes de ventos...
Não estamos preparados, afinal ‘navegar é preciso, viver não
é preciso’, pois a arte da navegação, a ciência de navegar é de uma precisão espantosa,
a vida porém não tanto...
Se tivermos um bom Guia, uma bússola precisa e soubermos ler
as cartas de navegação, tivermos planejado bem haveremos de chegar ao porto se
os ventos nos forem favoráveis.
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