Existe uma máxima que diz que: ‘não
se pode colher o que não se plantou’...
Então resolvi escrever sobre
colheitas, sobre sementeiras, sobre expectativas e ‘escrúpulos’. Aprendi que
muita gente quer colher o que não plantou, alguns nunca nem mesmo plantaram
coisa alguma e querem colher...
Vivemos um tempo onde ninguém quer
fazer nada, criar nada, plantar nada mas querem tudo nas mãos. E mais do que
isto, estamos vivenciando um tipo de ‘pão e circo’ que forja uma classe de
pessoas que está se profissionalizando em ‘escoramento’...
Pessoas que se ‘encostam’ numa
pessoa, programa, benefício ou governo. Pessoas que pendem para onde podem tirar
proveito. Mudam de partidos, de convicções e de princípios como quem muda a cor
da camiseta, da bandeira, a rosa pela pomba, a pomba pela estrela e logo a
estrela pelo que for conveniente...
Pessoas sem escrúpulos, que não
aceitam discordantes, pois acham ter certeza de suas tolices, o que na verdade
esconde um eufemismo de jactância...
Tenho feito a minha colheita, mas sigo plantando em vidas, em pessoas e me
tornei, ao mesmo tempo, um ‘scrupus’, uma pedra pequena e pontiaguda, a famosa
pedra no sapato, para alguns...
E tenho muita satisfação em sê-lo,
se isto significar ser voz e incomodar a quem dilapida, destrói e difama, quem
suga, dilacera e esgota tudo em que toca a mão... Incomodando os que não têm
memória nem consciência, dormem tranquilos mesmo sustentando mentiras e
acreditam firmemente que são aquilo que jamais serão...
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