Busquei ser relevante, desejei ser essencial e um dos
meus objetivos sempre foi que depois de passar em algum lugar, se soubesse que
estive ali...
Na maioria do tempo estou tentando de uma forma ou de
outra deixar as pessoas um pouco mais felizes...
Mas sou difícil, tenho a mania de falar o que penso, de
dizer o que acho que deve ser falado, talvez eu não seja capaz, talvez eu não tenha os atributos, talvez eu não corresponda às expectativas, talvez eu não consiga, mas...
Ouvi outro dia:
Zé, tu
não pode mudar o mundo...
E
ontem:
Tu não
é o responsável pela minha felicidade...
E
fiquei pensando, analisando estas coisas e me deparei com algumas verdades que
já afirmo há algum tempo:
Que só
posso mudar e decidir sobre a minha própria vida. E que realmente eu não posso
me responsabilizar pela felicidade alheia...
E aí a
gente percebe que a única coisa que a gente pode fazer, é fazer o nosso melhor
possível e que este na maioria das vezes não será o bastante. Se percebe que
quanto mais você faz, mais também será cobrado.
Diante
destas coisas é possível entender porque cada dia mais tem gente que só pensa
em si, e que o individualismo é o modo de ser hoje, não é difícil ouvir ‘pense
mais em você’, ou ‘não se importe tanto com os outros’ e por aí vai...
Mas o
que eu vejo é que em face a estas coisas eu posso: Me endurecer e ser como todo
mundo.
Ou
posso continuar a ser eu mesmo, mas entender que sempre haverão momentos bem
tristes e que eu tenho que superá-los. Perceber que, como há anos faço, ou me
adapto ou escolho o modo egoísta do tipo ‘eu sou assim, que me aceitem’...
Mas
prefiro a opção da música de Edith Piaf e cantar ‘até que me tirem os guizos’ e
entender que enquanto uma pessoa quiser me ler, ouvir ou assistir ainda
falarei, ainda me comunicarei e se me faltas a voz, meu corpo falará, se meu
corpo parar me sobram os olhos que poderão comunicar o que vai lá dentro...e se
me faltarem eles, podem ter certeza dentro de mim ainda estarei construindo
pontes, fazendo amizades e espalhando o amor...
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