Hoje,
como sempre me pus a pensar, questionar e refletir. Acredito que não são as
respostas certas que fazem a diferença e sim as perguntas certas.
Quem
não se questiona é porque teme estar errado e não aceita mudanças. Por muito
tempo tive a filosofia do “o que eu mais queria era provar ‘pra todo mundo’ que
eu não precisava provar nada pra ninguém” e me esquecia que o verso do Renato
Russo começa com ‘quantas chances desperdicei’.
Desde
que eu reconstrui a minha vida eu me justifico, me explico e dou satisfações de
quase tudo. Percebi que não é assim, ouvindo meu irmão hoje vi que na verdade a
gente tem apenas que fazer o nosso melhor e procurar crescer e evoluir, mas
jamais esperar ser compreendido sempre.
Muitas
das coisas boas que fazemos jamais serão notadas e até estas acabam por fazer
que se espere de nós sempre mais. E esperar ser ‘bem interpretado’ ou aceito já
é querer demais. Considerar que as pessoas realmente se importem com nossos
sentimentos é no mínimo uma tolice.
Cada
um de nós, e somente a gente mesmo sabe o que se viveu, sofreu e passou.
Entender
que nossa missão é apenas sermos nós inteiramente, neste mundo fragmentado é
importante. Pois no final você conta somente com você e quem não sabe lidar com
a solidão nunca será uma boa companhia de fato.
No
fim, se acertamos ou não, caberá somente a nós mesmos e a única justificativa
realmente importante, no meu modo de ver é a que foi feita por cada um de nós
lá na cruz. No mais cada responde apenas por si e é inútil querer carregar além
disto, isto se faz apenas por altruísmo e ainda assim se for aceito.
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