Ontem um grande amigo
e irmão de fé me pediu para falar deste assunto, na hora me dispus e fiquei
pensando no assunto, mas como disse que escreveria eis o texto:
Privatização ou privar-nos de ação?
Diante de um governo no estado, como o
atual, a gente se questiona sobre muitas coisas. E não poderia falar aqui, sem
mencionar o parcelamento de salários do funcionalismo, sou de família de
professores e tenho muitos amigos na brigada militar.
Percebe-se a incoerência no discurso
quando se ‘economiza’ nas custas de quem precisa. Sobre salários é bem simples,
os excelentíssimos senhores governador e vice, secretários, diretores e todos
os CCs e FGs poderiam ficar sem receber também, vivendo com parcelas de 200
reais e logo se veria a seriedade, mas não tirando dos que têm sido surrupiados
todo mês.
Sobre a privatização, tenho minhas
teorias, mas vejo no caso da C.R.M., uma situação que deve ser avaliada. Desde
a ‘descoberta do Brasil’ e ao que me parece, a cada nova descoberta, seja
pré-sal, seja este veio de bilhões de toneladas de carvão lá em Candiota,
percebe-se duas coisas distintas que tem que ser levadas em conta:
Entregaremos para os ‘gringos’, como o
Gringo governador quer e deixamos a terra ser mais uma vez explorada sem grande
crescimento na região ou se qualifica, se busca parcerias e se respeita os
funcionários concursados, se enxuga o cabide de emprego ‘político’ e se cresce
em todos os sentidos, com a seriedade exigida do setor privado?
Ou se luta pela riqueza do estado, mas
não se muda nada e se sucumbe com uma Companhia sucateada e atrasada em
tecnologia e desenvolvimento, como se tem a impressão aqui na região
carbonífera.
No modo que eu vejo existe um ‘caminho
do meio’ onde para que se enxugue a máquina e seja banido do modo de agir da
Companhia o ‘cabide’ do próprio governo. Seja respeitado o funcionário de
carreira (concursado), investido nele para que ele cresça e se qualifique. Se
percebam as parcerias externas necessárias e se veja como garantir direitos,
cobrando deveres e tirando o inchaço desnecessário, como se percebe no
crescimento e desenvolvimento da região de Bagé, em Candiota com algo que
sinaliza para o futuro.
Privar-se de agir é não agir,
privatização pode ser maior tecnologia e serviço competitivo ou pode ser jogar
tudo pela privada.
#EUABRAÇOACRM
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