quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Ainda sobre perdas, danos e incompetências...



         Não é culpa de ninguém a chuva e o vento, não é culpa de ninguém os desastres naturais e as calamidades.
         Mas é responsabilidade do governo municipal o saneamento básico, o planejamento e execução de drenagens e o escoamento das águas da chuva. É responsabilidade do governo não ser moroso nas decisões e decretos de calamidade para que o cidadão possa dispor de recursos, seja do FGTS, sejam linhas de crédito para reconstruir suas vidas.
         Se houvesse a mesma rapidez das negociatas e das manobras de campanha, talvez as perdas e os danos da última chuva já tivessem sido saneados antes deste temporal de ontem.

         Não se ‘cuida’ nem mesmo das árvores que representam perigo, risco de queda, etc. Cobrar taxas e impostos é feito, mas e a zeladoria da cidade?
         Zeladoria? Sim, vamos parar de dar status para quem não têm, se formos ver a risca o que o executivo deveria fazer é ser um excelente zelador. E se fosse que bom seria.

         Os órgãos fiscalizadores devem também planejar e executar o que se propõem. Na nossa rua, os moradores pagaram os canos de esgoto, que nunca foram postos (primeiro ano deste ‘desgoverno’), foram sendo ‘levados’ para outros lugares, moramos num córrego e não numa rua, dada a correnteza na hora da chuva.
         E o que falar do completo descaso, durante o dia de hoje? Vi apenas bombeiros voluntários, equipes da C.E.E.E. e mais nada. Nenhum dos ditos ‘do povo’ estavam na rua, ah desculpem era feriado né?

         A cidade parece ter sido castigada, nas ruas uma melancolia que assusta, como se fosse uma terra de ninguém. Que acordemos deste pesadelo, que assim como este temporal nos pegou de sobressalto, nós também nos desacomodemos e declaremos de uma vez por todas a nossa indignação e nosso repúdio ao desgoverno e ao descaso destes que governam somente para os seus eleitores. Chega!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

Sobre amar e sobre amores...

Em duas célebres explicações de amor, de amizade, estas me encantam... Michel de Montaigne ao dar conta sobre sua amizade com Étienne de La ...