Buscamos
o tempo todo por uma direção, queremos que Deus, a vida, o universo ou o cosmos
nos deem direções inequívocas.
Queremos
que Ele pare tudo e nos ouça.
Me
entendam, não estou dizendo que Deus não ouve, nem que pedir direção seja
errado. Estou apenas questionando a nossa arrogância diante Dele.
Eu
acredito que Ele se importa, mas acredito também que nos deu todas as coisas,
inclusive a capacidade de realizar tudo e muito mais.
O
problema é que somos ‘espirituais’ no que não importa espiritualmente e ‘carnais’
com as coisas espirituais de fato.
Aprendi
que posso compreender as coisas eternas e tropeçar nas temporais muito
facilmente. Falamos em depender de Deus, mas não como deveríamos fazê-lo.
Entender
que como um salva vidas que não pode se aproximar enquanto nos debatemos, Deus
também apenas observa nossas atitudes e se vamos ou não utilizar os talentos
dados por Ele.
Quem
diz Dele depender precisa entender que Ele sabe o que faz e independe de nosso
querer ou não para as coisas acontecerem. Por outro lado se faço ‘do meu jeito’,
então me responsabilizo pelas minhas escolhas. Nós porém culpamos Deus pelo que
não dá certo e a nós pelos êxitos, numa síndrome do ‘escolhido’.
Nestas
horas a oração da serenidade é perfeita:
Concede-nos
Senhor a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso mudar,
coragem para mudar as que posso e sabedoria para distinguir umas das outras.
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