Hoje
ouvindo uma música linda, que meu filho me deu a dica de ouvir, eu fiquei
pensando umas coisas. Vale a pena ouvir a música trem bala, para talvez
contextualizar o que vou falar.
Talvez
seja algo para o “Zé Mauricio, grande coisa” no youtube, e quem sabe até venha
a ser, mas o importante aqui é a questão de sermos ‘passageiros’ neste trem da
vida.
Há
muito tempo atrás vi uma imagem de um olho e dizia: Olhar de viajante. Dentro
do olho se enxergava vários lugares do mundo. E você deve estar pensando: E daí
Zé?
A
verdade é que sim, somos passageiros e a vida está mais para um trem bala, mas
se percebermos o que precisamos é definir que tipo de passageiros seremos por
aqui?
Se
analisem, lembrem de suas viagens cotidianas, tipo ir até a capital, ou quem
mora nela, uma volta em um coletivo para ir à escola ou para o trabalho. A
gente tem um olhar ‘de passageiro’, de quem está ali apenas porque precisa, que
não presta atenção, que olha e não enxerga, não vê no sentido mais profundo da
palavra.
Quando
viajando nosso olhar se aguça, quando abertos a viagem nos colocamos por
inteiro na ‘viagem’, tanto que existe um ditado que diz ‘que a vida é uma
viagem’.
Quando
estamos indo conhecer lugares novos, nossas expectativas são mais intensas,
olhamos uma praça de uma cidade nova de uma maneira que jamais olharíamos qualquer
coisa que nos pareça comum.
Vivi
muitos anos morando na praia e sou apaixonado pelo mar. Me disseram lá que um
dia eu nem me lembraria que ele estava lá e eu disse que isto não aconteceria,
no terceiro ou quarto ano eu passei um ano, distante um quilometro do mar e nem
sequer o vi um único dia.
Hoje
nos apercebamos que a vida está aqui, que as pessoas que amamos estão aqui e
precisam deste olhar renovado a cada dia, para que não caiam na vala comum e
sejamos indiferentes a quem nos é tão precioso.
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