As vezes a gente se choca com a dureza da vida.
Percebemos nossos esforços parecendo se escoar por entre os dedos e é como se o
coração derretendo em lágrimas escapasse pelos olhos.
Somos solapados de um lado e de outro. Parece que os maus
prosperam e os que querem fazer certo não. Nos questionamos nestes momentos
sobre nossas finitudes, nossas limitações.
Alguns, que como eu, esperam em Deus as suas soluções.
Não falo de acomodados esperando cair algo do céu, mas de guerreiros, que
batalham todo dia matando o seu leão. De gente que tem uma fé positiva e real.
Mas que em dado momento ‘recebeu’ um recado por algum abençoado e acreditou
naquilo, depositou esperança e sonhos. Me questiono no fato de ‘e se Ele não
falou’, se o mensageiro se equivocou? Se o carteiro errou o endereço?
Não me tomem por pessimista, apenas estou questionando.
Já dizia o livro da sabedoria que ‘tudo é vaidade e correr atrás do vento’. Num
mundo de propagação da mentira por todos os meios de comunicação, de uma igreja
(leia-se grupos religiosos) fraca e inquisitiva de tudo que não tem importância
e omissa em tudo que realmente se devia fazer.
Onde há tanta injustiça social, econômica, emocional e
intelectual. Onde quem não têm consciência vive (e dorme) bem e o que tenta
desesperadamente acertar, sofre cada erro, cada deslize. Onde a juventude sabe
a letra de cada funk, sabe usar todo tipo de aplicativo de socialização, mas
não têm a mínima ideia do que se passa ao seu redor.
Como disse o poeta, “este é o nosso mundo o que é demais
nunca é o bastante, veja só onde chegamos: os assassinos estão livres, nós não
estamos” e eu diria mais, os mentirosos, corruptos, ladrões e toda a família
dos desonestos estão fazendo o que bem querem e nós não damos conta de vencer o
mês.
Que o olhar de amor e misericórdia nos alcancem, que o
arco-íris da memória de Deus ressurja e Ele se lembre, antes que os maus
dominem de vez este mundo.
E que cada um de nós reencontre sua essência e seu valor,
descortine seus anseios e abra seus olhos para a verdade que mesmo uma pequena
formiga se se unir à outra e outra, se tornará forte o suficiente para qualquer
intento.
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