Quem me conhece sabe que sou meio ‘cinéfilo’, que vez por
outra, estou lembrando e até tentando ‘imitar’ algumas falas de desenhos e
filmes, por pura diversão. “A vida não é justa, não é?” (Skar)
E nesta ‘wibe’, esta semana estava revendo uma cena de Toy
Story, que eu gosto muito, onde o Buss Lightwear tá meio que bêbado de chá e dá
um belo discurso sobre a importância da gente e ele diz num dado momento: - Eu
sou uma fraude!
Você deve estar pensando algo do tipo, onde eu quero chegar,
não é?
Nem sempre se precisa chegar a algum lugar, às vezes apenas
fazer refletir já é o bastante, para quem escreve. Afinal de contas, a pergunta
importante de se fazer é: - Quem nós somos de verdade?
A maioria de nós pensa tão além de si, que se perde. Isto
sem falar em uma visão distorcida a respeito de si e dos outros que
constantemente apresentamos.
Na maior parte do tempo, nós somos realmente fraudes
ambulantes, pois não somos sinceros como gostaríamos, não somos
confiantes como gostamos de transparecer e nem somos tão honestos como
precisaríamos ser. Até porque se de uma hora para outra você resolver dizer
tudo o que pensa, pode ter certeza, você vai ficar bem sozinho.
Somos tão ‘mentirosos’ que todos sabem que se te perguntarem
se tá tudo bem, a única resposta que desejam escutar é sim e você? Nada além
disto, nunca seja louco de responder, nos ensina a “finesse”. Seja educado, mas
responda apenas para verdadeiros amigos se os tiver.
E então desta forma vamos ‘tentando’ parecer sempre bem
sucedidos em tudo. Mas a verdade libertadora é bem outra.
Entender que podemos sim ter um dia ruim. Que ninguém está
bem o tempo todo. Que nem sempre nossas escolhas dão muito certo. E que
principalmente não somos responsáveis pela felicidade do mundo, quando muito pela nossa.
Então você descobrirá que nem sempre
você precisa ser o ‘bonzinho’, mas você tem que sempre ser honesto com você
mesmo. Se não dá, não dá e ponto. Se pode ajudar, ajude. Se não está em
condições somente não atrapalhe. E saiba sempre que não importa se você sempre
diz sim e ajuda, porque em dados momentos, se for o que desejarem fazer, te
dirão não.
Amargo? Não, realista e aprendendo a máxima do curso de ‘primeiros
socorros’ que minha amada sabe ministrar tão bem: Não se omita a prestar
socorro, mas não coloque sua vida em risco para isto!
Então parafraseando, não deixe de ajudar quando puder, desde
que sua felicidade não seja ameaçada.
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