Sobre o ano que vai, sobre o que chega...

        Tá eu sei que este ano foi difícil, todo mundo sabe. Em todas as áreas foi complicado, mas é como diz o anestesista, ‘calma já vai passar’. Então o negócio é assim, respira fundo uma vez mais e te apercebe que tá acabando. E daí?

        Daí que são 365 oportunidades diárias de fazer a coisa certa, de fazer melhor e de conseguir, de vencer. 2016 já chegou com um dia a menos, bissexto e pessimista.

        Agora chegou aquele momento em que a gente agradece. Agradecer a Deus pelo que Ele fez e pelo que não fez, afinal se não fez Ele tem lá seus porquês.

Agradecer aos familiares que tentaram nos compreender e aos que não deram a mínima. Agradecer aos amigos, aqueles fiéis que não nos deixaram um dia sequer, que estiveram ali, escutando nossas lamúrias e reclamações, sorrindo com a gente nos êxitos e também aqueles que mesmo sem termos nos visto se fizeram presentes, com ajudas que nem podemos mencionar para que Deus se encarregue de abençoa-los. Aos que não estiveram ali, pois talvez não estivessem prontos.

        Agradecer aos mais próximos que conviveram com a gente e nos ‘suportaram’ a cada dia. Agradecer aos que mais amamos, mas que a vida nos distanciou geograficamente, ou para sempre. Mães e pais, filhos e filhas, que de uma forma ou de outra estejam bem.

        E declarar aos ventos que 2017 será, de longe, o nosso melhor ano e que nele a gente vai ser mais feliz e mais contente. Porquê?

        Simplesmente porque nós acreditamos, e isto já é mais que suficiente. Feliz ano novo a todos.

Sobre escolher pelo melhor para Butiá

            Butiá, minha cidade, onde nasci há quase 50 anos, aqui na Bento Gonçalves, Vila Nova, na casa onde a querida “Suluca” mora. Onde morei até quase os 3 anos de idade, para onde voltei aos 12 anos.

            Lugar onde vivi muitas coisas, onde meus irmãos trabalharam para mudar um pouco a situação, onde eu fiz o que pude sem apoio na área da cultura.

            Butiá, que foi dilapidado descaradamente e hoje sofre o maior golpe que já viveu, uma manobra para que uma família continue no poder. Na semana em que o último emancipacionista vivo partiu, Marinho, e no prédio que leva o nome do outro, Gastão, será feita a sessão solene onde será decidido quem será o prefeito interino da cidade até as eleições. Eu, Zé Mauricio, afilhado do emancipacionista Osvaldo Batista, chamo vocês, meus amigos e cidadãos de bem da cidade para dizermos não a este desgoverno e esta manobra golpista.

            Estejam junto com a gente lá no dia primeiro, no ginásio e lutemos pela chapa do Leandro e do Joel, e vamos, até que venham as novas eleições trabalhar um pouco para Butiá se erguer e voltar a sonhar.

            Eu sou Zé Mauricio e digo não a mentira e a manipulação e digo sim a esperança, e você?

Que rei é este?

            Nos anos oitenta havia uma novela com o nome de “Que rei sou eu?” e quem viveu lembra da palhaçada que era, mas também era uma sátira ao governo da época. Ainda havia censura e não votávamos, mas ironicamente hoje descobrimos que a grande maioria não sabe votar.

            Aqui no ‘reino’ de Aitub, estaremos vivendo o caos da ‘democracia manipulada’, onde todos os padrões estão sendo quebrados, não estaremos sendo ‘governados’ pelo prefeito, pois depois de tanta mentira teremos novas eleições.

            Não estaremos tendo como presidente da câmara o mais votado, como é de costume. Mas sim depois das armações ilimitadas do que tinha juba e o defensor de lula, o vereador mais ‘in’ da cidade conseguira por cerca de três meses ser o prefeito, da maneira mais ilegítima da nossa história. Porque “in”? Não estou falando de ‘in’ no inglês que seria algo muito legal, mas sim de um in que nunca combinou com competência em nenhuma linha que fosse.

            Lamentavelmente será mais ou menos assim, ilegitimidade, incompetência e incoerência em todas as cadeiras. O que usou dos programas disponíveis, que talvez fosse legítimo tem ficha suja. No mais desenvolvimento para quem não desenvolve, administração para quem não administra e obras, risos, algo que nós necessitamos muito, talvez tenha bons contatos para compras de material de qualidade, mas sem conhecimento para a pasta... e paramos por aqui afinal já era de se esperar, em meio a tanto desgoverno, que venha o caos. E teve gente que disse que eu era pessimista quando postei o famoso vídeo.

            Espero que seja nítido aos eleitores da cidade que chegou, na verdade já passou a hora de acabar com esta situação, pense no que você quer neste ano de 2017 para nossa cidade. Temos uma nova chance em março, que acham de aproveitarmos?