De uma hora para a outra a gente percebe
que o ano se foi, 2016 um ano complicado e confuso em todos os seguimentos. O
ano em si não é bom nem mau, mas o jeito que a gente conduz, as decisões
erradas e uma infinidade de coisas faz dele melhor ou pior.
Mas ele foi convalescendo e está aí para
dar seus últimos suspiros e a gente pensa no que fez e no que deixou de fazer.
Aprendi a ser reflexivo. Quando tive de me enfrentar e me vencer, o principal
ingrediente foi refletir sobre tudo e encarar medos e sofismas.
Que nestes últimos dias deste ano que
parte, a gente possa medir os passos, ventilar as ideias, abrir novos caminhos
e curar as mazelas. Enxugar o suor e limpar as feridas. Que busquemos na oração
o conforto e o acalanto para o que não deu muito certo.
Que construamos mais umas pontes para
que possamos estar mais perto daqueles que nos são caros. Que o perdão seja a
escolha perfeita de cada dia. Para o que não houver conserto, que a gente
apenas respire e agradeça se teve de ser assim.
Para o que ainda dá tempo de fazer, que
a gente tenha forças para prosseguir. Que o que parece perdido ou esquecido
seja lembrado e que o que precisa ser deixado seja cicatrizado e não doa mais.
E que nestes cinco dias e algumas horas
que faltam, ainda possamos vencer algum vício ou mania que tanto queremos. Que
percamos peso ainda, nem que seja para recuperar na virada. Que possamos ganhar
alguma grana e gastar alguma também, nem que seja numa coisa bem simples, mas
que nos arranque um sorriso.
Aproveitemos estes dias, porque depois,
só ano que vem...
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