Nesta semana postei um vídeo sobre “chamado”,
sobre ser chamado ou ter um chamado. Pensei muito no assunto e na frase de
Jesus, “muitos são chamados, mas poucos
são escolhidos”.
Nestes
dias que a cada hora surge um novo apóstolo, bispo, pastor, arauto, mensageiro
ou o nome que se auto intitulam, a gente fica pensando se Deus está confuso e
deu uma mensagem diferente para cada um ou se somos tipo uma criança que o pai
mandou levar um recado e no caminho esqueceu parte da mensagem. E depois o pai
tem que mandar outro e mais outro dos seus filhos para conseguir dar a mensagem
na íntegra.
Talvez Ele tenha escrito a mensagem
e seja uma só, mas ao lermos ela para não esquecer, mudamos o foco. Por exemplo
a mensagem era: “Amem a Deus em primeiro
lugar e o próximo como a si mesmo”.
Um vem
dizendo apenas ‘amem’, mas outro acha que o mais importante é “em primeiro
lugar” e sai conjecturando sobre isto e cria coisas do tipo o mais importante é
o que chega primeiro. Algum outro acha que ao analisar a fundo a mensagem
percebeu que o próximo é o mais importante e alguns outros acabam focando a
mensagem em “a si mesmo”.
Alguns se acham como Abraão, pais da
fé, pais de multidões, mas diferem por lhes faltar a fé e a multidão. Alguns constroem
arcas e se acham salvadores do mundo, mas lhes falta a família e o trabalho
duro.
Alguns querem ainda ser profetas,
mas não enxergam as traves nos próprios olhos, uns outros ainda desejam ser
reis, mas não lutam uma hora em oração e lhes falta a unção e a sabedoria, os
gigantes vencidos e o reconhecimento das próprias culpas.
Ainda existem outros que querem ser
apóstolos, depois de ter caminhado após tolos de todo tipo, mas lhes falta ser
enviados e não querem de modo nenhum o apedrejamento, o naufrágio, os açoites e
o saber estar contente em toda e qualquer situação.
E
por último também há aqueles que acreditam que podem governar a igreja de Deus,
mas não cuidam nem da própria casa.
Que
o Eterno permita a cada um entender que só há uma verdade e ela é o Cristo, o
que passa disto é apenas vaidade e ego humano, logo “carnalidade”.
Ser
chamado é para muitos, mas escolher ser um escolhido e pagar o preço alto da
cruz e do negue a si mesmo é para bem poucos.
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