Na
maioria do tempo estamos tentando nos adaptarmos. Precisamos nos adaptarmos às
pessoas, trabalho, família, escola. Muitos optam por ser de um grupo, uma tribo
ou facção.
Aprendemos
desde cedo a escolher times de futebol, usarmos uniformes e depois um partido
ou ideologia. Somos levados a escolhermos uma religião e dentro dela nos
adaptarmos aos seus costumes e normas.
Mas
o grito lancinante de nossas almas, clama por identidade, essência. Depois de
permitirmos que nos ‘encham’ com esta diversidade, acabamos por termos que nos
libertarmos disto tudo para encontrarmos com nós mesmos.
Uma
vez escrevi um texto sobre as minhas dualidades, sobre a minha multiforme interna,
em todas as nuances que em mim habitavam. Tive que encarar a mim mesmo, e só
então, saber quem eu sou.
Porem
quando a gente se ‘encontra’, nós começamos a prezar nossa integridade emocional.
E isto deve ser assim, pois nunca o mundo teve tantas doenças da alma e da
mente como hoje em dia.
Saber
o que gostamos e o que não gostamos é fundamental. Mas o dilema da adaptação é
que mesmo os que não se encontraram acham que estão bem assim e desejam que os
outros que se adaptem. Desta forma os relacionamentos se tornam uma ‘queda de
braço’ para se ver quem cederá.
Algumas
pessoas simplesmente não cedem e aí, o que fazer?
Ceder
ou mensurar até onde se pode ir?
Acredito
firmemente que o único caminho é o da reciprocidade, onde cada um cede no que
pode e aceita as diferenças e respeita ‘o jeito’ do outro. Quando só um tem que
abdicar, então o relacionamento não está mais saudável.
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