“Povo
que não tem virtude, acaba por ser escravo”
Nunca se fez tão necessário o
cultivar virtudes, o valorizar caráter e grandeza de índole.
Estou demasiadamente triste
com o que tenho visto em minha cidade. Butiá, que era para ser a cidade da
gente caiu na mão da ‘máfia’. Opa Zé, ‘máfia’?
Como chamar um grupo de
pessoas que forja o que bem entende, mente descarada e sistematicamente e
quando inquiridos apelam para ataques pessoais de poder mental completamente
acéfalo?
Como mensurar uma cidade onde
nada se concretiza e as mentiras são anunciadas como verdade? Que nas redes
sociais só se vê bate boca e discórdia, regada a alfinetadas adolescentes ditas
por ‘senhoras’ e atitudes sensatas e maduras de adolescentes conscientes. Onde
o que discorda é excluído do facebook, e da vida dizem, eles como se desejassem
que os discordantes fossem aniquilados.
Hoje em dia o ‘voto’
justifica tudo, sem importar se ele foi comprado, negociado ou por intimidação.
Mas o que é voto, é expressar o desejo de representação, mas também é ‘voto de
confiança’, é algo tão sagrado para quem entende o valor que não deveria ser
assim como se vê. Mas vale lembrar que o voto sim de hoje pode se tornar o voto
não de amanhã.
E que ‘opinião pública’ é a
expressão válida dos cidadãos e deve ser respeitada como tal. Ela revela o que
se sente quando uma cidade inteira foi
enganada durante um pleito inteiro, é o falar pós urnas, quando os benefícios
de bolsa família se mostraram irregulares em mais de 200 casos, quando o
indeferimento já foi em todas as instâncias comprovado. É o resultado de
ataques pessoais e que só são considerados pessoais quando é daqui para lá, mas
não quando eles nos atacam sistematicamente.
Quando se fala de um pretenso
candidato ou de um vereador incompetente, fala-se de homens públicos que
escolheram isto e que são remunerados pelo povo para isto. Quando estes atacam
o cidadão que fala aí sim deveria ser considerado pessoal. Quem é corrupto o é
por escolha, seja com a empresa de ‘laranjas’ muito bem paga por nós, seja onde
for se auto beneficiando, este tipo podendo subtrai até a ‘vaquinha’ do presépio
da igreja.
Hoje tenho vergonha do que
fizeram de nossa Butiá, que pode ter sido a cidade da gente, mas hoje é uma
cidade tirada da gente, da gente de bem, da gente sincera e boa que construiu
este lugar.
Que aprendamos de uma vez por
todas que o mentiroso não serve para receber nenhum voto de confiança.
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